12.5.08

Maio de 1968 - 40 anos depois

Onde você estava em maio de 1968? Oras eu nem tinha nascido. Meus pais eram criancas, nao entendiam nada do que estava acontecendo pelo mundo, e acho que nem tinham televisao.
Pois e, eu nem pensava em nascer mas tanta coisa acontecia naquele momento que fez com quem muitos pensassem em outra coisa: a liberdade.
Livro "O Ano que Nao Terminou", de Zuenir Ventura
Aquele ano foi um ano que realmente nao acabou... como o livro de Zuenir Ventura (uma boa dica de leitura!)

Naquele ano nos Estados Unidos havia movimentos pacifistas (contra a guerra do Vietnã) e contra o racismo (lembra de Martin Luther King e seu incrivel discurso??). Na Europa, estudantes se rebelaram contra as autoridades.



Cartaz frances "A arte esta nas ruas"

E no Brasil os universitários organizaram passeatas contra a ditadura militar, em dezembro deste mesmo ano seria decretado o AI-5, gerando o fim da liberdade de imprensa.


Trecho do documentario "Memoria do movimento estudantil" de Silvio Tendler, que faz parte da exibicao.

Para lembrar deste mês gravado na historia o Cine Olido em parceria com a Cinemateca Brasileira e o Cinusp exibe, a partir do dia 20, a mostra Maio de 68.

Fazem parte da programação dois longas-metragens do diretor italiano Bernardo Bertolucci inspirados no episódio francês, realizados em épocas distintas.

Para a mostra, foram selecionadas produções nacionais realizadas recentemente e outras produzidas durante o regime militar. Entre as atuais está Batismo de sangue (2007), de Helvécio Ratton, que mostra a resistência de frades dominicanos ao sistema.

Produzidos nos “anos de chumbo” (décadas de 1960 a 1970), filmes marcados por grande criatividade artística em temas variados, como política, dramas cotidianos e casos policiais, integram a programação.

Entre eles estão o clássico do Cinema Novo, Terra em transe (1967), de Glauber Rocha, que faz duras críticas à ditadura; Todas as mulheres do mundo (1967), de Domingos de Oliveira; e O bandido da luz vermelha (1968), de Rogério Sganzerla.

Um comentário:

Giulliana disse...

Parabens pela escolha d leitura, esse livro realmente eh mto bom e reflete a realidade d uma geração em um período de ditadura pesada como 68...ja tive altos papos com meu pai sobre esse período, oq rolou e tal...eh realmente uma epoca interessante da nossa historia.

Pena q já naum se fazem mais jovens como os d antigamente, neh...

Bjos!